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Redes Sociais, interatividade e colaboração


O jornal Meio & Mensagem dessa semana (24/11/08) trouxe uma matéria comentando o sucesso do Orkut no Brasil. A matéria é baseada na pesquisa divulgada pela comScore que também foi tema de matérias na Folha e no O Globo do dia 20/11/08.

Todas as matérias abordam o alto índice de participação do brasileiros dentro das redes sociais. Siga os links para ler. Aqui gostaria de aproveitar para fazer uma leitura inversa: se somos um dos países que mais participa das redes sociais, isso significa que outros países que possuem um número de internautas muito superior ao nosso ainda estão muito atrás em relação ao envolvimento social dentro da internet.

Em apenas 6 países do mundo mais de 70% dos seus internautas acessam redes sociais. O Brasil é o segundo colocado nessa lista. Já o Japão, que possui um dos maiores números de internautas do mundo, somente 55,7% participam de redes sociais.

Aqui fica evidente a possível influência da cultura de cada sociedade. Assim, é possível que a noção de "interatividade" e os valores envolvidos no conceito de "colaboração" ainda não devem estar tão incorporados à cultura do internauta estrangeiro como de um brasileiro.

Aparentemente somos mais participativos e colaborativos que os internautas de outros países, por isso acessamos mais as redes sociais. Em relação à publicidade, provavelmente ações de social media realizadas lá fora ainda não teriam o mesmo resultado como aqueles que conseguimos aqui. Principalmente em países em que o acesso em redes sociais não é tão alto.

Será que a o envolvimento participativo e a colaboração serão valores que um dia estarão mais presentes na cultura geral do mundo, assim como propõe o ideal lançado desde a década passada?

Um comentário:

  1. Anônimo7:12 PM

    Oi Eric, boas colocações. Concordo com você no que diz respeito às redes sociais x cultura. Brasileiro é naturalmente comunicativo e transfere sua "cara de pau" pro meio online, daí o sucesso das redes sociais. Orkut já estava "velho" por aqui, quando o Facebook era o último grito na Inglaterra.

    Por outro lado, fico sempre me perguntando sobre a possível repercussão de outros recursos - como redes sociais móveis (ex aka-aki alemão) pra essas bandas de cá.

    Abs,

    Suzana Cohen

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