Televisão, jornal e revista são meios de "massa", mas isso não significa que não é possível segmentar a comunicação. Um exemplo: eu demorei bastante até descobrir a existência da Rádio Disney em São Paulo (91.3 FM), pois seu nascimento foi anunciado principalmente em veículos e programações televisivas que não fazem parte do meu dia-a-dia.
Confesso também que ando tão atarefado, que não dá para acompanhar tudo o que acontece na mídia. Até hoje eu não sabia da promoção "Pode Ser Pepsi em Dobro". Só neste final de semana (10 e 11/09/11), quem comprasse uma garrafa de Pepsi no supermercado, ganhava outra.
Sobrou para os supermercados participantes, que ficaram repletos de clientes insatisfeitos. Algumas lojas da rede Pão de Açúcar chegaram a oferecer Coca-Cola em dobro para compensar a falta do concorrente (Não tem Pepsi, pode ser Coca-cola?). Para marcas rivais que possuem um histórico tão antigo de propagandas de comparação, essa seria definitivamente a melhor ação de oportunidade que a Coca-Cola poderia um dia imaginar.
A conclusão de tudo isso é que hoje no jornal Estadão, 3 anúncios faziam referência à promoção, todos citando de alguma forma o problema do dia anterior. Um deles até usava a tema-conceito da Pepsi: "Pode ser que você não tenha encontrado sua Pepsi". A dúvida que resta é: essa repercussão toda atrapalha a imagem da marca ou apenas ajuda a promover a Pepsi ainda mais?
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Eu acho que atrapalha a imagem dos mercados participantes, pois parece que eles não se prepararam devidamente para tal promoção.
ResponderExcluirEu acho que atrapalha a imagem dos mercados participantes, pois parece que eles não se prepararam devidamente para tal promoção.
ResponderExcluirFoi um sucesso de vendas, mas um fracasso de logistica.
ResponderExcluirNada como uma frustração para salientar ainda mais o desejo. Não tem pepsi, pode ser coca? Bem até pode, mas eu queria Pepsi.
ResponderExcluirPerfeito.